sábado, 26 de março de 2016

PRÉDIOS DA ÁREA SOCIAL GANHA REFORMA GERAL

O prédio do CRAS e do centro de convivência ganharam reforma geral, com isso as pessoas que precisa ir resolver alguns problemas nesses locais terá mais conforto.

UNIDADES DE SAÚDE GANHA REFORMA GERAL

Hoje pela manhã o prefeito Kerginaldo inaugurou a reforma geral do hospital e do posto de saúde, o hospital não tinha passado pela uma grande reforma desde da sua construção ainda no governo do prefeito Adilson Bilu, segundo o prefeito Kerginaldo hoje o hospital poderia ser bem maior mais uma parte que seria construido em anexo ao hospital na gestão antes da dele começaram e não terminaram, com isso as verbas para fazer essa parte não foram aplicada na obra, ficando uma parte sem ser concluída, para Kerginaldo fica difícil pois os recursos para fazer isso não mais existem.

ESCOLA FRANCISCO ERNESTO UMA NOVA REALIDADE

Na manhã de hoje (26/03/2016), autoridades e convidados do município de Senador Elói de Souza-RN participaram de várias inaugurações de unidades que atendem e beneficiam a população. Destacamos na área da Educação a Escola Francisco Ernesto que vivia num estado físico de calamidade e na atual gestão ganhou toda uma nova estrutura. Ninguém pode negar que a escola está entre as melhores da região, e com a conclusão da quadra ficará completa. Quem olhar para ela com a visão da realidade e do conhecimento da sua história vai ver que foi na atual gestão que ela mais progrediu, A COMUNIDADE ESCOLAR AGRADECE AO PREFEITO KERGINALDO, PELO O ESFORÇO DE FAZER UMA EDUCAÇÃO DE BOA QUALIDADE PARA AS NOSSAS CRIANÇA.
 

HOJE TEM PAIXÃO DE CRISTO EM SENADOR ELOI DE SOUZA

Para quem não sabe, há um grupo de jovens do nosso município que participa do Grupo que se organizou em São Paulo do Potengi para a apresentação da peça "Paixão de Cristo". Este grupo está fazendo muito sucesso. No próximo sábado (dia 26), este grupo estará em Senador Elói de Souza-RN para uma apresentação. Acontecerá às 19:00 horas, no Centro da cidade. Queremos parabenizar a todos os participantes pela coragem e determinação em difundir a nossa cultura.

quinta-feira, 24 de março de 2016

VEJA COMO ANDA O LEVANTAMENTO DE DADOS FEITO POR JEFFERSON MAC EM SEU BLOG

FALTA 7 DIAS PARA TERMINAR A ENQUETE, JÁ PARTICIPARAM 214 PESSOAS
BAÍA  44 ( 20% )
  
 
GRIMALDE 148 ( 70% )
  
 
JEFFERSON MAC (O NOVO) 22 ( 10% )
  
 

 Votos até o momento: 214
Dias restantes para votar: 7
PARTICIPE DÊ A SUA OPINIÃO
CLIC NO LINK ABAIXO E PARTICIPE
http://eloinoticias.blogspot.com.br/2016/03/grimalde-assumira-prefeitura-no-dia-31.html

quarta-feira, 23 de março de 2016

TEM ENQUENTE PARA PREFEITO NO BLOG DO JEFFEROSN MAC

O blog Eloi Noticias esta com uma enquete para prefeito de Senador Eloi de Souza,o Jafferson Mac quer saber quem está mais preparado para governar Senador Eloi de Souza. entre lá e der a sua opinião, clik no link.
http://eloinoticias.blogspot.com.br/2016/03/portal-eloi-noticias-quem-voce-daria.html?spref=fb

terça-feira, 22 de março de 2016

PADRE GILMAR TEM O SEU TRABALHO COMO PADRE BEM RECONHECIDO PELA POPULAÇÃO DA CIDADE DE ANGICOS


 

Abrimos essa matéria chamando de “Provação”, é o termo mais correto que utilizaremos nesse momento para descrever o que o recém-ordenado Padre Gilmar Victor, Vigário Paroquial de São José passou ao enfrentar sozinho, como sacerdote é claro, já que ele estava muito bem assistido pelos membros da comissão organizadora da festa como por outros leigos que muito colaboraram para o bom andamento dos festejos nosso padroeiro São José.

Faltando apenas três dias para o inicio da festa de São José 2016 o grande articulador dos festejos, o nosso Pároco Padre Severino veio a ser acometido por um problema na sua visão que o impossibilitou de participar das festividades.

Aí então, o Padre Gilmar, na condição de auxiliar de Padre Severino na paróquia por “livre e espontânea pressão” como diz o adágio popular assumiu a titularidade de uma das maiores festas de padroeiro da região central, tanto na parte religiosa quanto social.

E, diga-se de passagem, que, pela humildade apresentada pelo Padre Gilmar, pela forma jovial e cordial de se direcionar as pessoas para pedir a sua colaboração, o sacerdote conseguiu cativar e conquistar a todos conduzindo de forma brilhante as festividades do nosso padroeiro São José. As belas novenas realizadas, as caminhadas penitenciais, enfim, o que competia ao sacerdote o senhor deu conta do recado.

Parabéns Padre Gilmar pela belíssima condução da festa do nosso padroeiro São José em 2016, se foi da vontade de Deus que o senhor passasse por tamanha provação, pode ter certeza que hoje após o encerramento da festa ele (Deus) deve estar muito feliz, pois, o senhor passou no teste obtendo nota máxima no conceito do nosso criador como também no reconhecimento do povo angicano.    
FONTE: BLOG ANGICOS NEWS

PREFEITO ENTREGA PRÉDIO DA PREFEITURA E REFORMAS


No próximo sábado (26), pela manhã, o Prefeito Kerginaldo entregará, juntamente com o Vice-Prefeito Grimalde, Secretários e auxiliares, o prédio novo da Prefeitura, além das reformas em vários outros prédios públicos:
8:00 horas: Hospital/Maternidade (reforma e pintura);
8:30 horas: Unidade Básica de Saúde (pintura);
9:00 horas: CRAS (pintura);
9:30 horas: Alvorada (reforma e pintura);
10:00 horas: NUCA (reforma e pintura);
10;30 horas: Prefeitura (prédio novo);
11:00 horas: EMPROFEC (reforma geral).
Obs.: Neste local, será servido um "coffee breack" (lanche) à comitiva e participantes da inauguração e entrega das reformas. Em seguida, a comitiva segue para EMEL (Lagoa dos Cavalos) entregar reformas.

 HOSPITAL
 CRAS
 POSTO DE SAÚDE
 
ESCOLA FRANCISCO ERNESTO
PRAÇA
NOVO PRÉDIO DA PREFEITURA

sábado, 19 de março de 2016

CADASTRAMENTO PARA RECEBER O PEIXE DA SEMANA SANTA


 

Será feito na próxima semana o cadastramento para receber o peixe da semana santa e uma cesta básica, veja os locais e os dias para fazer o cadastramento:
SEGUNDO
Durante todo o dia na cidade no CRAS
TERÇA
8 horas Lagos dos Novilhos
9 horas Lagoa dos Cavalos
11 horas Carnauba
QUARTA
Pela manhã assentamento Passagem do Juazeiro.

ANIVERSARIO DE JOÃO DE DEUS.

Ontem o nosso amigo João de Deus recebeu em sua residência em Lagoa dos Cavalos amigos para celebrar junto com ele mais um ano de vida, foi uma grande festa.
O que deu para perceber foi muitos políticos que o mesmo simpatiza presente, entre eles  GRIMALDE, ADILSON BILU, MARIO RIBEIRO, JUNIOR BILU, JUNINHO.

35 MIL PESSOAS FORAM AS RUA DE NATAL PARA APOIAR DILMA E LULA

Ontem a população do RN foras as ruas para mostrar o seu apoio a Dilma e Lula, onde 35mil pessoas andaram mais de 10 km, sem cansar todos gritavam a palavra de ordem ( não ao golpismo, não a rede Globo, não a justiça alienada a Globo).

quarta-feira, 16 de março de 2016

E AGORA O QUER O AÉCIO VAI DIZER, REVISTA ÉPOCA DETALHAR CONTA DE AÉCIO EM NOME DE LARANJA.

 
Na manhã do dia oito de fevereiro de 2007, um comboio da Polícia Federal atravessou sem alarde a avenida Rui Barbosa, no Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Estacionou próximo ao portão de abóboda dourada do edifício residencial Murça, no número 460. Desembarcaram dos carros agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, a unidade da PF encarregada de investigar esquemas de lavagem de dinheiro. Bateram à porta de um dos confortáveis apartamentos do décimo-terceiro andar. Um casal de senhores atendeu, atônito. Não havia engano: era atrás deles que a PF estava. O octogenário Norbert Muller e sua mulher, Christine Puschmann, eram suspeitos de comandar uma das mais secretas e rentáveis “centrais bancárias clandestinas” do país. Vendiam aos seus clientes um serviço que, por aqui, só eles podiam oferecer: a criação e manutenção, no mais absoluto sigilo, de contas bancárias no LGT Bank, sediado no principado de Liechtenstein, o mais fechado de todos os paraísos fiscais do mundo. Naquela manhã de fevereiro, tanto no apartamento do casal Muller quanto no escritório deles, os agentes e delegados da PF encontraram as provas de que precisavam.
Graças à organização minuciosa de Norbert Muller, havia pastas separadas para cada um dos clientes – apenas nos arquivos do apartamento, a PF localizou 75 nomes. Cada pasta apreendida continha extratos bancários de contas, procurações, cópias de passaporte do cliente, contratos, correspondências de Muller com o banco LGT, anotações de valores. ÉPOCA obteve cópia – na íntegra e com exclusividade – dos papéis apreendidos e da investigação da PF. Havia ali pastas com nomes de advogados, médicos, empresários, socialites, funcionários públicos, um ex-deputado e até um desembargador do Rio recém-aposentado. Havia ali, especialmente, uma pasta-arquivo amarela, identificada pela PF nos autos de busca e apreensão pelo número 41. Nela, o doleiro Muller escrevera, a lápis, a identificação “Bogart e Taylor”. Era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador Aécio Neves, do PSDB de Minas, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT.

Na terça-feira (15), tantos anos depois, veio a público a delação premiada do senador Delcídio do Amaral, do PT do Mato Grosso do Sul, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal. Nela, entre muitas outras denúncias, Delcídio cita a conta em Liechtenstein. Aos procuradores, o senador disse que fora informado "pelo ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, que Aécio era beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato; que essa fundação seria sediada em Liechtenstein". Delcídio diz que não sabe dizer ao certo, mas que "parece que a fundação estaria em nome da mãe ou do próprio Aécio Neves; que essa operação teria sido estruturada por um doleiro do Rio de Janeiro". Delcídio disse não saber se há relação entre essa fundação e as acusações que fez ao tucano – entre elas, de ser beneficiário de propinas em Furnas e de ter agido para interferir nas investigações da CPI dos Correios, da qual o petista foi presidente, em 2006. Janene era um dos líderes do esquema em Furnas, segundo as investigações.
Foi a primeira vez que uma testemunha da Lava Jato citou em público o que os investigadores da Procuradoria-Geral da República investigam sigilosa e discretamente. Os procuradores que trabalham ao lado de Rodrigo Janot apuram a participação de Aécio nos esquemas citados por delatores, em especial o de Furnas. Pediram colaboração internacional, junto às autoridades de paraísos fiscais, para averiguar se contas como a associada ao senador em Liechtenstein foram usadas para o recebimento de propinas. Já descobriram, informalmente, que vários políticos brasileiros foram pagos em contas secretas em paraísos fiscais europeus. Aguardam o compartilhamento oficial dessas evidências. Marcelo Miller, um dos procuradores que atuaram no caso do doleiro Norbert Muller, integra a força-tarefa da PGR.
Aécio acabara de assumir a Presidência da Câmara dos Deputados quando a conta em Liechtenstein foi aberta. De acordo com os documentos apreendidos pela PF, ela poderia ser movimentada por Inês Maria e por Andréa Neves, irmã de Aécio. Segundo os papéis, Aécio não estava autorizado a movimentar a conta da fundação no banco LGT. Era, no entanto, seu beneficiário, de acordo com um documento apreendido pela PF e conhecido como “By Law”. Trata-se de um documento sigiloso, cujas cópias estão disponíveis apenas para os signatários e seus advogados – e que nem sequer é registrado perante as autoridades de Liechtenstein. O beneficiário, ou membro, de uma fundação tem direito a receber bens e dinheiro dela. Uma cláusula do By Law da fundação Bogart & Taylor especificava que, no caso da morte de Inês Maria Neves, Aécio herdaria a fundação e, com isso, o direito de movimentar livremente a conta no LGT. Ele, a mãe e a irmã são sócios em diversos outros empreendimentos, entre eles uma rádio e duas empresas de participação, de acordo com documentos da Junta Comercial de Minas Gerais.

A investigação da PF confirmou que nem Inês Maria, nem Andréa, nem Aécio declararam a existência da conta e da fundação Bogart & Taylor à Receita Federal ou ao Banco Central, como determina a lei. Nenhum dos outros clientes de Muller havia declarado também. Em tese, cometeram os crimes de evasão de divisas, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. Procurados por ÉPOCA, nem Aécio nem Inês Maria quiseram dar entrevista. Por meio de seus advogados, a família Neves confirmou que os documentos apreendidos são verdadeiros e que Inês Maria pretendia criar a fundação Bogart & Taylor em Liechtenstein para destinar recursos à educação de seus netos. Mas afirmam que a conta secreta no LGT foi aberta “sem conhecimento” da família. E permaneceu aberta por seis anos “à revelia” – até a operação da PF naquela manhã de fevereiro de 2007. Numa das notas enviadas a ÉPOCA, os advogados da família Neves afirmam: “Em 2001, assessorada pelo seu marido, o banqueiro Gilberto Faria, a Sra. Ines Maria pensou em criar uma fundação no exterior para prover os estudos dos netos. Foram feitos contatos com o representante de uma instituição financeira, no Brasil, e a Sra. Ines Maria encaminhou ao representante as primeiras documentações. Em função da doença de seu marido (Gilberto Faria morreria em outubro de 2008), os procedimentos foram interrompidos, e a fundação não chegou a ser integralmente constituída. A Sra. Ines Maria nunca assinou qualquer documento autorizando a abertura de conta bancária e nunca realizou remessa financeira para a mesma”.
Após a revelação do depoimento de Delcídio, a assessoria de Aécio divulgou nota reafirmando, em essência, o que seus advogados haviam informado a ÉPOCA. Omitiram, porém, que a conta só foi declarada após a batida da PF na casa do doleiro. Acrescentaram que o MPF no Rio e, ano passado, a própria PGR arquivaram investigações sobre o caso. É verdade. Omitiram, no entanto, que não houve investigação em nenhuma das duas instâncias. Numa, os procuradores disseram ser inviável apurar a existência da conta, em razão da proteção assegurada por Liechtenstein; noutra, a mais recente, a PGR limitou-se a seguir burocraticamente o que os procuradores no Rio já haviam dito. Ao arquivar o pedido de investigação, a PGR, no entanto, ressaltou que ele poderia ser reaberto mediante o surgimento de mais provas - como a delação de Delcídio e o avanço na colaboração da Lava Jato com autoridades de paraísos fiscais.
 
Indepedentemente do desenrolar da investigação na Lava Jato, um exame atento dos documentos da pasta amarela permite levantar sérias dúvidas sobre as declarações apresentadas por Aécio e seus advogados.Os papéis contradizem a versão de que a conta foi aberta "sem conhecimento da família" de Aécio e que permaneceu aberta "à revelia" dela. A pasta amarela guardava toda a papelada usada para abrir a conta. Havia cópia do passaporte de Inês Maria, assinaturas dela nos contratos com o LGT e procurações a Muller. Havia também páginas de extrato da conta. Em 2007, havia US$ 32 mil de saldo. Como são poucos os extratos apreendidos, não há como saber quanto dinheiro foi movimentado – nem quem fez depósitos ou saques. Na pasta, havia ainda numerosos faxes trocados entre Muller e um grupo de advogados ligados ao LGT, sediados em Vaduz, capital de Liechtenstein, com quem Muller mantinha parceria para facilitar contatos com o banco. Havia, por fim, os documentos de criação da fundação Bogart & Taylor, titular da conta no LGT. A criação da fundação, um tipo de entidade jurídica destinada a administrar patrimônios, estabelece uma camada extra de anonimato ao cliente. Uma coisa (a conta) não existe sem a outra (a fundação). Trata-se de uma precaução comum em Liechtenstein, também seguida por outros clientes de Muller.

Os documentos revelam que as tratativas para abrir a conta secreta começam em abril de 2001. Não se sabe quem da família de Aécio procura Muller – nem por quê. Naquele momento, apesar das declarações dos advogados de Aécio, Muller já é um personagem conhecido no mundo dos negócios clandestinos cariocas. Não é um "representante de uma instituição financeira". É um doleiro, conhecido também da PF, que o havia processado por crimes contra o sistema financeiro e fraude cambial em casos dos anos 1990. No dia 26 de abril, surge o primeiro registro formal da abertura da conta (todos os documentos em alemão obtidos por ÉPOCA foram vertidos ao português por um tradutor juramentado). Muller envia um detalhado fax aos advogados de Liechtenstein que, em parceria com ele, cuidavam das contas secretas da clientela brasileira. O assunto: “Nova fundação Bogart and Taylor”. Em anexo ao fax, seguem os documentos de abertura da Bogart & Taylor e, também, da conta bancária dessa fundação. “Hoje eu recebi da proprietária US$ 21.834,00 a título de capital e peço que me informe por fax o endereço para o qual deve ser transferido o dinheiro”, escreve Muller. Ele é claro quanto à administração do dinheiro: “A fundação deve abrir uma conta no Banco LGT Bank em Liechtenstein AG, e ambas as pessoas inscritas no cartão de assinaturas deverão poder assinar”. Assinar, nesse caso, significa o poder de movimentar a conta. As pessoas autorizadas são Inês Maria e Andréa.
Três dias depois, em 29 de abril, Muller envia mais documentos da família Neves a Liechtenstein. Conta detalhes das tratativas com Inês Maria: “Gostaria de informar que a proprietária quer substituir ‘and’ por ‘&’. Por favor, faça esta alteração. Em anexo, encaminho o estatuto que acertei com ela na data de hoje. Peço a gentileza de informar se esta minuta pode ser aceita. Na quarta feira visitarei a proprietária novamente, para colher a assinatura”. No dia seguinte, a advogada Daniela Wieser, uma das parceiras de Muller em Liechtenstein, confirma o recebimento dos papéis: “A fundação está sendo criada na data de hoje, e espero todos os documentos de volta até a metade da semana que vem. Por favor, envie ainda o endereço e a data de nascimento da cliente (eventualmente por fax), e uma cópia autenticada do passaporte”. Daniela Wieser informa a conta (0400130AH) no LGT que deverá receber os recursos para a criação da Bogart & Taylor. Essa conta pertencia à Hornbeam Corporation, era administrada pelo grupo de Muller – e, noutras investigações da PF, já aparecera metida em transações ilegais com doleiros brasileiros. Não há comprovantes da origem dos dólares repassados pela família de Aécio ao doleiro Muller. Mas é certo que eles chegaram à conta secreta no LGT por meio de uma conta usada para lavar dinheiro.
Em 7 de maio de 2001, prossegue a troca de documentação entre Muller e seus contatos em Liechtenstein. A advogada Daniela pede, por fax, mais informações sobre Inês Maria: “Por favor, me informe por fax a profissão da cliente e de seu ex-marido, pois necessito destas informações para a Hornbeam (a empresa de Muller, cuja conta abasteceria a conta da família Neves em Liechtenstein)”. Muller responde no mesmo dia: “A cliente (Inês Maria) administra seu próprio patrimônio. O ex-marido (Gilberto Faria) é um industrialista com diversas empresas, além de acionista de um grande banco (Bandeirante)”. No mesmo dia, Muller envia os documentos necessários para a criação da Bogart & Taylor: cópia autenticada do passaporte de Inês Maria, procuração assinada por ela e os estatutos da fundação.
O estatuto, assinado por Inês Maria, prevê que ela teria a liberdade de distribuir o dinheiro em nome da Bogart & Taylor como quisesse.  Segundo o estatuto, cria-se a Bogart & Taylor com um patrimônio inicial de 30 mil francos suíços. Noutro documento, uma espécie de procuração, Inês Maria delega a Muller, por meio de uma das companhias dele, a Domar Fiduciary Management, com sede em Liechtenstein, o poder de administrar a Bogart & Taylor e o dinheiro dela. No mesmo documento, assinado pela mãe de Aécio, especifica-se que a Bogart & Taylor abrirá conta no LGT, que os recursos dessa conta serão geridos em dólares americanos – e que a conta poderá ser movimentada por Inês Maria e Andréa. Ou seja, nada indica que tenha sido uma operação "sem conhecimento da família". Muller aparece como contato da Bogart & Taylor, com a seguinte ressalva: “(Contactar) Apenas em casos de extrema necessidade”. Semanas depois, Muller viaja a Liechtenstein. Encontra-se em Vaduz com os advogados que cuidam das contas no LGT. Recolhe as assinaturas deles, os recibos do LGT e, logo depois, traz a papelada ao Brasil. Guarda-as na pasta amarela.
 
Quatro anos após a abertura da conta, os advogados ligados a Muller pedem que Inês Maria assine mais papéis. Agora, a família Neves demonstra cuidado. Em 16 de março de 2005, Muller explica aos advogados, por fax, por que Inês Maria não quer assinar os documentos restantes: “A proprietária (Inês Maria), por ocasião de minha visita no dia de ontem, declarou que ela não quer assinar nenhum documento no Brasil. (…) Se a assinatura das declarações que me foram enviadas tiver que ser de imediato, ela prefere fechar a fundação (...) Em poucos meses, ela (Inês Maria) estará em Paris e me prometeu informar a data da viagem e o local de permanência em Paris, para que o senhor possa enviá-la os documentos para assinatura”.

Meses depois, em 17 de novembro do mesmo ano, nada mudara. Por fax, Muller reforça aos advogados que Inês Maria prometera resolver as pendências somente quando estivesse fora do Brasil. “Infelizmente, a senhora (Inês Maria) ainda não assinou o formulário ‘declaração’. Ela sempre diz que pretende resolver essa pendência tão logo esteja em Paris. Mas seu esposo está atualmente doente e se encontra em cadeira de rodas, de forma que ela não pode viajar”, escreve Muller. Diante da demora de Inês Maria em assinar os papéis, ele parece resignado: “Continuarei tentando colher a assinatura dela, mas não tenho muitas esperanças”.

No dia em que a PF apreendeu os papéis na casa de Muller, a conta de Inês Maria no LGT registrava saldo de US$ 32.316,12. Dois meses após a operação da PF, Inês Maria finalmente “cancelou os procedimentos de criação da fundação”, nas palavras de seus advogados. De onde saiu o dinheiro depositado por Muller na conta de Liechtenstein? Os advogados dizem que Inês Maria pagou, embora não identifiquem a origem dos recursos nem forneçam comprovantes: “Ao longo de seis anos, o Sr. Norbert cobrou duas vezes, em 2001 e em 2005, da Sra. Ines Maria, honorários e taxas para a criação da fundação. O valor total dos dois pagamentos, feitos em moeda nacional, no Brasil, correspondeu, na época, a cerca de US$ 30 mil, uma média anual de US$ 5 mil. Em 2007, após protelar por anos a assinatura dos documentos faltantes, tomou a iniciativa de encerrá-lo para evitar que se mantivesse indefinidamente em aberto”.

Abrir uma conta em Liechtenstein e declará-la ao governo seria tão inusitado que não há registro público disso. O BC não pôde informar a ÈPOCA o total de recursos enviados por brasileiros a Liechtenstein – uma informação que costuma ser pública. O montante, diz o BC, é tão pequeno que revelá-lo ameaçaria o sigilo bancário dos poucos remetentes. O LGT, que pertence à família real de Liechtenstein, é conhecido, no sistema financeiro internacional, como um porto tranquilo para dinheiro de origem duvidosa. Em fevereiro de 2009, dois anos após a operação da PF, Heinrich Kieber, um funcionário do LGT, fez cópia completa dos documentos de 1.400 contas hospedadas no banco. Vendeu-as aos serviços secretos da Alemanha e da Inglaterra – dois dos países com maior número de correntistas, que maior prejuízo haviam tido com a sonegação de impostos. Seguiram-se extensas investigações e a maior operação de combate à evasão fiscal nos dois países. Os dados foram compartilhados com outros países prejudicados, como França, Espanha, Itália, Grécia, Suécia, Áustria, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Canadá e Estados Unidos. Houve investigações em todos e prisões na maioria. Até a Lava Jato, o Brasil não pedira acesso aos dados.

Num depoimento ao Senado americano, ainda em 2009, Kieber deu detalhes de como clientes são orientados pelo LGT a proceder, de maneira a enganar as autoridades. “O LGT orientava seus clientes a não contar a ninguém sobre a existência dessas entidades (fundações), incluindo advogados ou familiares que não fossem beneficiários do patrimônio mantido no bancos suíços”, afirmou Kieber. “As relações humanas podem não terminar bem, e o cliente se transformar em vítima de alguma chantagem.” Outra orientação, nas palavras de Kieber: “Não ligue para o LGT de casa, não ligue de casa nem do trabalho. Use apenas telefones públicos”. De acordo com o Kieber, o LGT só usava telefones celulares da Suíça e da Áustria, para dificultar o rastreamento das autoridades. Ele informou também que o LGT não se comunica com seus clientes por e-mail. “O fato de os clientes do LGT não precisarem do dinheiro escondido para despesas rotineiras ajuda a não ser detectado.”

A central bancária paralela
De posse do material recolhido e analisado pela PF, e ciente também das revelações do ex-funcionário do LGT, o Ministério Público Federal decidiu não aprofundar as investigações. Em 20 de abril de 2009, os procuradores Fábio Magrinelli e Marcelo Miller ofereceram denúncia apenas contra os três integrantes da família do patriarca Muller, que morrera recentemente: a viúva dele, Christine Puschmann (segundo os procuradores, ela assumira os negócios do marido) e duas de suas filhas, Christine Muller e Ingrid Muller. “A denunciada Christine Puschmann, agindo em conjunto com seu companheiro Norbert Muller, fez operar uma verdadeira instituição financeira informal, mas suficientemente estruturada, gerindo recursos de terceiros em larga escala. As atividades eram desenvolvidas com a captação, intermediação e aplicação de divisas pertencentes a seus clientes, pessoas físicas majoritariamente residentes no Brasil, em especial a partir da administração de contas mantidas no exterior, mais precisamente no LGT Bank, sediado em Liechtenstein, e no UBS Bank, sediado na Suíça, em notórios paraísos fiscais”, escreveram os procuradores. Eles afirmam que a família Muller atuava como uma espécie de “central bancária paralela”. Abriam e movimentavam contas em paraísos fiscais, sacavam dinheiro, depositavam dinheiro – e até distribuíam cartões de crédito, de modo a facilitar os gastos cotidianos dos clientes.
Segundo a denúncia, o material apreendido pela PF na casa de Muller, aliado aos diálogos telefônicos interceptados no decorrer da investigação, revela a existência de “mais de uma centena de contas vinculadas ao LGT Bank e ao UBS Bank que eram administradas pelo casal”. “Tem-se que a identificação das contas e de seus titulares a partir dos elementos carreados aos autos, todos harmônicos e complementares entre si, evidencia a dimensão do esquema ilícito posto em prática por Norbert Muller e Christine Puschmann, revelando a perenidade da sistemática, o longo lapso temporal em que executada, a expressividade dos valores envolvidos (…), tudo realizado à margem da fiscalização das autoridades brasileiras, sempre com o cuidado de se manter a clandestinidade dos negócios”, afirmam os procuradores.
E quanto aos clientes? Os procuradores acharam melhor transformar o caso de cada um num processo separado. A depender da cidade de residência do investigado, encaminharam fragmentos de provas a diferentes procuradores, que tiveram autonomia para decidir que providências tomar. Essa estratégia produziu resultados incoerentes com a denúncia do MP contra Christine Puschmann. Em Porto Alegre, os procuradores resolveram pedir a Liechtenstein acesso às contas dos investigados. No Rio de Janeiro, onde mora a maioria dos clientes, diferentes procuradores ofereceram diferentes entendimentos sobre como proceder, apesar de analisar iguais evidências. Houve casos de denúncia. E houve casos de pedido de arquivamento. Foi o que aconteceu com a família Neves.

Em 23 de fevereiro de 2010, o procurador Rodrigo Poerson – dez meses após seus colegas de andar na Procuradoria da República do Rio acusarem Muller de operar uma “central bancária paralela” – assinou despacho em que pede o fim das investigações sobre a conta da fundação Bogart & Taylor. (O MPF se recusou a fornecer cópia do parecer; ÉPOCA teve que obter o documento na Justiça.) Nele, em três páginas, Poerson acolheu integralmente os argumentos da defesa de Inês Maria. E disse ser inviável conseguir a colaboração de Liechtenstein. Ele desconsiderou os documentos assinados por Inês Maria, que previam a abertura da conta, e a própria natureza das fundações em Liechtenstein – para criar uma fundação, é necessário depositar 30 mil francos suíços numa conta aberta em nome dela. Diante do parecer de Poerson, em 26 de fevereiro de 2010 o juiz federal Rodolfo Hartmann, do Rio de Janeiro, não teve opção senão arquivar o processo. Ele fez a ressalva de que, se o Ministério Público.
FONTE: REVISTA ÉPOCA

MORADORES DO ALTO DO BILU RECLAMA DA FALTA DE ILUMINAÇÃO

Fui procurado por alguns moradores do alto do Bilu que estão reclamando a escuridão que toma conta de uma parte que fica próximo ao mercadinho de Denis, são 4 postes na mesma sequencia. A preocupação dos moradores é com assaltos pois a noite ninguém fica nas calçadas com medo, ontem fui lá e comprovei que a escuridão total e ninguém fora das suas casas.pedimos ao responsável pela iluminação José Augusto que vá lá e resolva essa problema.

terça-feira, 15 de março de 2016

AÉCIO NEVES É NOVAMENTE ENVOLVIDO NA LAVA JATO

 
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) acusou o presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), de receber pagamentos ilícitos de Furnas e de ter atuado para maquiar dados do Banco Rural obtidos pela CPI dos Correios. Isso porque a quebra dos sigilos da instituição financeira, envolvida no escândalo do mensalão, comprometeria vários políticos tucanos, entre eles o próprio Aécio. Delcídio diz, inclusive, que a operação teve participação do atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), na época deputado pelo PSDB e integrante da CPI, que funcionou de 2005 a 2006 e era presidida por Delcídio. As informações fazem parte do acordo de delação premiada homologado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em depoimento prestado em 14 de fevereiro, quando ainda estava preso, Delcídio relatou que, durante a CPI dos Correios, houve incômodo por parte do PSDB em relação à quebra dos sigilos do Banco Rural. "Aécio Neves enviou emissários para que o prazo de entrega das quebras de sigilo fossem delongados, com a justificativa 'entre aspas' de que não haveria tempo hábil para preparar essas respostas; que, um desses emissários foi o então secretário-geral do PSDB Eduardo Paes", diz trecho do termo de colaboração de Aécio. Delcídio disse ter sido convencido, achando que o pedido era razoável, mas depois percebeu que fora enganado. "Foi com surpresa que o declarante percebeu, a receber as respostas, que o tempo fora utilizado para maquiar os dados que recebera do Banco Rural", diz parte do termo.
Em outro trecho, o termo de colaboração anota que Delcídio "ficou sabendo que os dados eram maquiados porque isso lhe fora relatado por Eduardo Paes e o próprio Aécio Neves" e que "os dados atingiriam em cheio as pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais". Delcídio relata que se encontrou com o próprio Aécio no Palácio do governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, ocasião em que trataram do tema. Após a reunião, o senador diz que Aécio cedeu o avião do governo mineiro para que ele fosse ao Rio de Janeiro. Na cidade, Delcídio disse ter ouvido do deputado José Janene (PP-PR), que viria a falecer em 2010, que Aécio era "beneficiario de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato". Tal fundação seria sediada em Liechtenstein, na Europa, e poderia estar no nome de Aécio ou da mãe dele.
O mensalão - um esquema de desvio de dinheiro público e compra de apoio parlamentar durante o primeiro mandato do governo Lula - teve sua origem na gestão do tucano Eduardo Azeredo como governador de Minas Gerais (1995-1998). Por isso, diz Delcídio, os dados do Banco Rural compremeteriam Aécio. Apesar de ter descoberto a fraude, Delcídio não fez nada e, segundo suas próprias palavras, "segurou a bronca". O parlamentar afirmou ainda que outros parlamentares, como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sabiam da maquiagem dos dados. Delcídio disse não saber se os donos do Rural tinham participado da maquiagem, mas declarou que eles sabiam que isso tinha ocorrido.
Em outro depoimento, prestado em 12 de fevereiro, Delcídio afirmou que Aécio recebeu "sem dúvida" pagamentos ilícitos de Furnas, empresa estatal do setor elétrico que faz parte do sistema Eletrobrás. Segundo ele, Aécio possui vínculo “muito forte” com Dimas Toledo, ex-diretor de Engenharia de Furnas.
"Questionado ao depoente quem teria recebido valores de Furnas, o depoente disse que não sabe precisar, mas sabe que Dimas operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves, assim como também o PP, através de José Janene; que também o próprio PT recebeu valores, mas não sabe ao certo quem os recebia e de que forma", diz trecho o termo de colaboração de Delcído.
ESQUEMA DE FURNAS
O esquema em Furnas, segundo ele, "funcionava de maneira bastante 'azeitada' e de maneira bastante competente". Dimas Toledo foi diretor de engenharia de Furnas, cargo que, segundo Delcídio, era "joia da coroa" da Eletrobras, uma vez que era usada sistematicamente para repassar valores a partidos, como PSDB, PP e PT. Segundo o termo de colaboração do senador, "não há dúvidas que Furnas foi usada sistematicamente para repassar valores para partidos" e que "o que se vê hoje na Petrobras ocorreu sem dúvida em Furnas em vários governos, e talvez a figura mais emblemática neste sentido seja o próprio Dimas, que passou muitos anos na diretoria, tendo grande longevidade".
Delcídio relata um diálogo que teve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 6 de maio de 2005. Segundo o senador, Lula perguntou quem era Dimas Toledo. Delcídio respondeu que era um companheiro do setor elétrico bastante competente. Lula então disse: "Eu assumi e o Janene veio pedir pelo Dimas. Depois veio o Aécio e pediu por ele. Agora o PT, que era contra, está a favor. Pelo jeito ele está roubando muito!". De acordo com Delcídio, Lula disse isso porque seria necessário muito dinheiro para fazer pagamentos a três partidos importantes.


O senador também fez comentários sobre a lista de Furnas, divulgada na época da CPI dos Correios, que investigou o mensalão. A lista teria sido falsificada, uma vez que ele não acredita que o próprio Dimas a teria assinado. Mas afirmou que o conteúdo, embora pudesse ser exagerado, tinha informações verídicas. A lista trazia lista de repasses a vários políticos.
FONTE: GLOBO.COM

CUPULA DO PSDB E DEM SÃO VAIADOS EM PROTESTOS EM SÃO PAULO

No último domingo tentando fazer média junto as pessoas que estava fazendo o protesto em São Paulo, o senador Aécio Neves, José Agripino, Aluizio Nunes e o governador de São Paulo Geraldo Alkmim, foram recebidos com palavrões na avenida Paulista, saíram as presas.
Todos eles são acusados de corrupção que a mídia não divulga, José Agripino recebeu dinheiro do Arenas das Dunas, Aécio Neves já foi citado 5 vezes na lava jato, entre outros processos, o governo de São Paulo esta envolvido no maior escândalo da merenda escolar,ETC. e foram protestar de quer se eles são corruptos, mais a impressa não divulga para proteger os mesmo.