O clima no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN) de
Pau dos Ferros foi tenso durante toda a manhã de hoje (30). Alunos
cobram a demissão de um professor que, através de redes sociais, chamou o
município de "cabaré" e criticou as condições da água e o clima na
cidade. De acordo com informações da instituição, o professor não foi ao
local nesta quinta-feira (30).
Reprodução/Facebook
Postagem ofensiva deu início à polêmica envolvendo o professor do IFRN

Ontem,
o professor Dhiego Fernandes usou o Facebook e lamentou o fato de ter
que voltar à cidade. "Infelizmente sou obrigado a vim nesse cabare
chamado pau dos ferros. Deixo para os nativos da regiao ficarem tomando
banho de lama e levar sol quente na cabeca...(sic)", postou.
Reprodução/Facebook
Postagem ofensiva deu início à polêmica que se espalhou pelas redes sociais e chegou à direção do IFRN

Uma
usuária chegou a cobrar respeito por parte do professor, afirmando que
era da cidade que ele tirava os vencimentos, mas ele não levou em
consideração as críticas e voltou a criticar o município e a população.
Cedida
Cartazes foram espalhados pelo IFRN com mensagens ofensivas a professor

"Foda
se... aqui eu posto o q eu quero. Aqui tem mil e motivos para achar
essa cidade uma merda. Ja estou de passagem e vou embora dessa cidade no
maximo em abril. Vcs merecem viver em uma cidade podre e tomar banho de
lama por votarem nesse pessoal do democratas. Eee ooooo vida de
gadooooo (sic)", postou, antes de chamar os usuários que discutiam com
ele de "cambada de ignorantes".
Cedida
Alunos do IFRN cobram a demissão de professor que fez postagens polêmicas no Facebook

Poucas
horas após o assunto se espalhar pelas redes sociais, Dhiego Fernandes
publicou um pedido de desculpas e tivesse agido com grosseiria e
afirmando que não queria xingar a população, somente a situação da
cidade. Porém, os estudantes e a população e Pau dos Ferros não recebeu
bem a crítica do professor.
Reprodução/Facebook
Professor Dhiego Fernandes pediu desculpas pelas postagens e disse que não quis ofender ninguém

Pela
manhã, cartazes foram espalhados pelo campus e os estudantes cobraram a
presença da direção para discutir o assunto. Até o meio-dia de hoje,
toda a direção do IFRN esteve reunida com estudantes e com o reitor,
Belchior Oliveira, mas ainda não havia uma definição sobre a situação do
professor até o meio-dia. A instituição emitiu nota sobre o fato. A
reportagem da TRIBUNA DO NORTE não conseguiu o contato com o professor.