Não é sem razão que a Igreja, no meio da
Quaresma, tira o roxo no dia 19 de março e coloca o branco na liturgia,
para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos
os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai
adotivo de seu Filho divino e humanado. E Jesus lhe era submisso, como
mostra São Lucas.
Santo Gertrudes, um grande
místico da Saxônia, afirmou que “viu os Anjos inclinarem a cabeça quando
no céu pronunciavam o nome de São José”.
Santa Teresa de Ávila
, a
primeira doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem não
achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não
errará o caminho”. E declarava que em todas as suas festas lhe fazia um
pedido e que nunca deixou de ser atendida. Ensinava ainda que cada santo
nos socorre em uma determinada necessidade, mas que São José nos
socorre em todas.
São José, tal como a Virgem Maria, com o
seu “sim” a Deus, no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus
Pai contou com ele e não foi decepcionado. Que o Altíssimo possa contar
também conosco! Cada um de nós também tem uma missão a cumprir no plano
divino. E o mais importante é dizer “sim” a Deus como São José.
“Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado”
Celebrar a festa de São José é celebrar a
santidade, a espiritualidade, o silêncio profundo e fértil. O pai
adotivo de Jesus entrou mudo e saiu calado, mas nos deixou o Salvador
pronto para começar a Sua missão. É como alguém destacou: “O servo que
faz muito sem dizer nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o
mestre da oração e da contemplação, da obediência e da fé. Com ele
aprendemos a amar a Deus e ao próximo.
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