A Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) continua liderando o ranking do Índice Geral de Cursos (IGC), pelo
segundo ano consecutivo, tanto em relação às Instituições Federais de Ensino
Superior (IFES) quanto às Instituições de Ensino Superior (IES) do
Norte/Nordeste. Esse resultado foi divulgado na última sexta-feira, 6, pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), órgão vinculado
ao Ministério da Educação (MEC).
O IGC é um indicador que mede a qualidade de instituições de educação superior de todo país. Para sua composição, o MEC leva em conta a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação.
O IGC é um indicador que mede a qualidade de instituições de educação superior de todo país. Para sua composição, o MEC leva em conta a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação.
O resultado final está em valores contínuos (que
variam entre 0 e 500) e em faixas (de 1 a 5). A UFRN alcançou 368 pontos e
ficou na faixa 4. Entre as Instituições de Ensino Superior do Brasil (IES) a
UFRN figura na 48ª posição e entre as Instituições Federais de Ensino Superior
do Brasil (IFES) ocupa a posição de número 16.
Para avaliar os cursos de graduação, é utilizado o
Conceito Preliminar de Curso (CPC). O CPC é uma média das notas do Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), infraestrutura da instituição e
programa pedagógico. Para um curso ter CPC é necessário que ele tenha
participado do ENADE com alunos ingressantes e alunos concluintes. Por isso
mesmo, algumas instituições mais novas não aparecem no quadro de avaliação de
anos anteriores.
Como cada área do conhecimento é avaliada de três
em três anos no ENADE, o IGC leva em conta sempre um triênio. Assim, o IGC 2007
considerou os CPC’s dos cursos de graduação que fizeram o ENADE em 2007, 2006 e
2005, e assim, sucessivamente. A medida de qualidade da graduação que compõe o
IGC é igual à média dos CPC’s para o triênio de interesse.
A avaliação dos programas de pós-graduação,
realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), compreende a realização do acompanhamento anual e da avaliação trienal
do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de
Pós-graduação (SNPG). Os resultados desse processo, expressos pela atribuição
de uma nota na escala de 1 a 7 fundamentam a deliberação CNE/MEC sobre quais
cursos obterão a renovação de reconhecimento, a vigorar no triênio subsequente.
A medida de qualidade da pós-graduação que compõe o IGC é uma conversão das
notas fixadas pela CAPES.
Professor Ivan, não é apenas por eu ter feito parte do quadro docente da UFRN durante 30 anos, mas por ser uma instituição do RN que a notícia nos alegra. A alegria se transforma em orgulho porque a realidade do ensino, no Brasil, está em situação de calamidade. A UFRN começou a mudar um quadro adverso quando começou a qualificar os seus docentes (a partir do final da década de 70, na gestão do Reitor Domingos Gomes de Lima), mandando-os ´para outros Estados. Fui, assim como muitos outros, para a PUC-São Paulo e tive o privilégio de ser aluno do educador Paulo Freire. A gente volta com novas visões de mundo e do processo educativo. A partir do retorno dos docentes, nos anos 80, a UFRN começou uma nova trajetória. Nos anos 90, a UFRN começou a abrir as portas para os Cursos de Mestrado e Doutorado. No século XXI, com a chegada de um Programa chamado REUNI, a UFRN recebeu muitos recursos (e novas construções) ampliando fisicamente e academicamente o seu potencial. Também tive a honra de ter feito parte da Comissão do REUNI (ao lado da atual Reitora da UFRN). Outra recordação que guardo com alegria da UFRN é que participei da elaboração do atual Estatuto da UFRN, uma vez que fazia parte do Conselho Superior Universitário (CONSUNI) como representante docente do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, assim como do CONSAD (Conselho Administrativo) da UFRN.
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