terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bolsa Estiagem e Garantia Safra vão pagar mais


A presidenta Dilma Rousseff disse ontem que o governo federal vai prorrogar por mais dois meses o pagamento do Bolsa Estiagem em razão da seca prolongada na Região Nordeste e no norte de Minas Gerais. Segundo ela, cada família beneficiada pelo programa vai receber mais duas parcelas de R$ 80, totalizando um custeio de R$ 560 e não mais de R$ 400.

Dilma Rousseff também anunciou a prorrogação, por mais dois meses, do pagamento do programa Garantia Safra. Nesse caso, os beneficiados terão mais duas parcelas de R$ 136,00. As medidas foram anunciadas no programa de rádio Café com a Presidenta. "Com mais dois meses de Bolsa Estiagem e dois meses de Garantia Safra, estamos garantindo renda para 1,5 milhão de famílias que vivem no Semiárido", avaliou.

ÁGUA

A presidente anunciou ainda a contratação de 906 carros-pipa, além dos 4.082 que já levam água, por meio do Exército Brasileiro, para a população do Nordeste e do norte de Minas Gerais. "Esta é, com certeza, a maior Operação Carro-Pipa já feita no nosso País em todos os tempos", disse a presidente, no programa. Dilma também afirmou que foram repassados mais recursos para os Estados para a contratação de carros-pipa.

Uma terceira medida anunciada pela presidente Dilma foi a prorrogação, até fevereiro do ano que vem, da venda de milho a um preço bem menor que o do mercado para os pequenos agricultores. Dilma afirmou que nesta sexta-feira viajará para Guanambi, na Bahia, para inaugurar a Adutora do Algodão, que vai levar água para 140 mil pessoas. "Obras como essas e como as obras da transposição do Rio São Francisco preparam o semiárido para enfrentar em melhores condições as próximas estiagens", afirmou.

A presidente disse, ainda, que vai se encontrar com todos os governadores do Nordeste, em Salvador, para discutir a seca. "A situação no semiárido do Nordeste e do norte de Minas continua muito grave por causa da estiagem, uma das piores dos últimos 40 anos", afirmou.

Um comentário:

  1. Caro amigo Ivan, aproveito a oportunidade desta matéria para expor algumas considerações sobre a questão da falta de chuva (e água) no Nordeste:
    1) Há séculos que esse problema vem sendo visto e tratado apenas com medidas paliativas, não sendo dada uma decisão definitiva para esse problema;
    2) A falta de chuva é algo que não deve ser mais discutido porque é uma realidade no Nordeste. O que se deve resolver é como sobreviver com isto;
    3) Não acreditamos que a criação de Bolsa (seja qual for o nome) seja solução. Elas viciam o povo que não quer mais trabalhar e se acomoda;
    4) Uma das soluções é a perfuração de poços em mais profundidade, fazer irrigação, plantar, produzir e sobreviver. Onde estão as adutoras?
    5) Alguém pode questionar: É fácil assim? E eu respondo: Quando foi para trazer a água da adutora, eu participei de uma reunião na Escola Técnica Federal (em Natal) e os técnicos vindos do sul do país disseram que era inviável porque a Lagoa do Bonfim ia secar. Monsenhor Expedito disse a todos os participantes que Garibaldi podia começar a obra que o maior técnico era DEUS que mandaria água. Assim foi feito e hoje a água chega e a Lagoa nunca secou. É verdade?
    6) Em vez de carro-pipa, a solução é expandir a adutora. E a água do Rio São Francisco vai chegar? Tudo são soluções definitivas para nós;
    7) Portanto, não acredito muito nessas ações paliativas vindas de Brasília, pois acredito que a solução para o Nordeste está entre nós!

    ResponderExcluir

vamos ser moderados nos comentarios