quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Até 15% das vítimas de mini-AVC sofrem AVC completo dentro de três meses

De acordo com a Organização Mundial do AVC (WSO), 15 milhões de pessoas sofrem um AVC todos os anos e, dessas, quase seis milhões não sobrevivem. Grande parte delas, entretanto, sofre um AVC incompleto, chamado de ataque isquêmico transitório (AIT) meses antes, e não procura ajuda. Isso é o que mostra um artigo de neurologistas da Loyola University Medical Center publicado ontem (6) no Expert Review of Neurotherapeutics.

Diferente de um derrame completo, o AIT ocorre quando o fluxo sanguíneo para alguma parte do cérebro é interrompido durante um período de uma ou duas horas. Nos primeiros minutos, os sintomas mais comuns são perda temporária da visão, dificuldade para falar, fraqueza de um lado do corpo e formigamento. Paralisia temporária da língua e de uma parte da face também pode acontecer. No AVC completo, por outro lado, o entupimento ou rompimento de vasos que levam sangue ao cérebro provoca paralisia da área cerebral que ficou sem circulação adequada e, se nada for feito, o paciente pode morrer.

Os pesquisadores descobriram que, embora os sintomas do AIT sejam passageiros, de 10 a 15% das vítimas sofrem um AVC completo dentro de três meses e 40% desses derrames começam nas próximas 24 horas. Entretanto, buscar um médico aos primeiros sintomas do AIT pode reduzir o risco de acidentes vasculares cerebrais. Estudos apontam uma diminuição de até 80% na probabilidade de se ter um AVC completo. Embora esses estudos não sejam conclusivos, mostram qual é a atitude mais recomendada diante do problema: procurar ajuda médica.

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